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domingo, 13 de maio de 2012

História do Desenho Animado



A criação de desenhos é algo instintivo do ser – humano, que o acompanha desde a época pré-histórica. A busca por desenvolver seus primitivos desenhos, fez com que se tornassem os desenhos de hoje, talvez não melhores ou mais evoluídos, porém mais atuais, uma adaptação para às crianças (e, por que não dizer, aos adultos). O primeiro desenho animado pode ser considerado Fantasmagorie em 1908. Desenvolvida pelo francês Emile Cohl, ela tinha apenas aproximadamente 2 minutos 

Mas os primeiros desenhos animados como conhecemos hoje surgiram apenas na década de 1910, no então cinema mudo e sem cores, quando a maioria das animações era de curta-metragem, geralmente visando a um público mais adulto, com piadas e roteiros. Continuando a linha do tempo, vemos o surgimento de animações como O Gato Félix. que incrivelmente faz sucesso até hoje e que foi criado na década de 20, ainda sem cores nem falas. 

Ainda na mesma década, temos o surgimento da Disney e do famoso camundongo Mickey, sendo o primeiro desenho com efeitos sonoros, tendo a voz do próprio criador, Walt Disney, sendo uma completa revolução para a época, tornando o desenho um imenso sucesso. Graças a esse trabalho o pobre camundongo trabalha até hoje, estrelando mais de 100 curtas. 

Na década seguinte, surgi uma personagem bastante influenciada pela época: Betty Boop, uma menina de cabeça grande e olhos redondos, com uma cara de santinha, e com um vestido não muito adequado para os padrões vividos, mostrando a faixa etária a qual o desenho destinava-se. Ainda sem cores, mas com som, ela foi um sucesso, até que o regime anticomunista a colocasse como um dos problemas a serem solucionados. 






Para “preservar a moral” americana, ela ganhou uma roupa mais comportada e trocou sua personalidade, se tornando uma esposa obediente. Teve seu fim em 39, voltando algumas vezes em filmes ou produtos. Ainda na década de 30, mais precisamente em 1932, Walt Disney inova novamente e traz o primeiro desenho animado colorido: Flores e Árvores. E no embalo do sucesso de seus desenhos o surgimento de novas empresas da área, como a Warner. 

A Warner, que apenas tentava copiar a formular de seu concorrente, teve seus desenhos remetidos ao completo fracasso. Mas, ao buscar uma nova formula, apelando para a insanidade dos personagens, criou, no final da década, Pernalonga e companhia. Nos anos seguintes, com a preocupação mundial da guerra, os desenhos não tiveram grandes alterações, apenas o acréscimo de personagens: Tom e Jerry, pela Warner, e Zé Carioca, uma homenagem aos cariocas, pela Disney. 

Até então, os desenhos eram exibidos no cinema, o que mudaria no decorrer do tempo. William Hanna e Joseph Barbera se juntaram com um nobre objetivo: levar os desenhos animados para a televisão. Em 1949, estrearam Os Flinstones, Zé Colméia, Manda Chuva, Os Jetsons e muitos outros que ainda hoje, podem ser conferidos no canal da TV a cabo, Boomerang. As décadas de 50, 60 e 70 se seguiram com esses desenhos que apresentavam problemas do cotidiano da família, não importava o quão estranho ela fosse. 

E também teve o surgimento de desenhos famosíssimos como Frajola e Piu Piu, Papa-léguas e Pica-Pau, que geralmente seguiam a mesma fórmula repetitiva: tinham bastante pancadaria gratuita e uma caça incessante entre os dois personagens principais, com o caçador sempre apanhando. Nos anos 80, nasceram muitos dos desenhos que fizeram à cabeça da geração que hoje é jovem, mas nem tão jovem assim. 





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